27 de julho de 2010

Santa Rita de Cássia


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Advogada das Causas Perdidas, e Santa dos Impossíveis. (a sua intercessão é tão poderosa, que se tornou advogada de quem tem problemas insolúveis)


História da vida de Santa Rita:


Nascimento: 

Rita nasceu na Úmbria, bispado de Espoleto, em Roccaporena um pequeno povoado de Cássia (Província de Perúgia) na Itália no dia 22 de maio de 1381.
Seus pais, Antonio Mancini e Amata Serri, ambos católicos praticantes, e já eram de idade avançada quando tiveram sua única filha, Rita. O seu nascimento foi um grande milagre. Foi baptizada, e recebeu a primeira Eucaristia na Igreja de Santa Maria dos Pobres, em Cássia.
Os pais de Santa Rita, Antonio Lotti e Amata Ferri, formavam um casal exemplar e eram conhecidos pelos seus amigos como "os pacificadores de Jesus Cristo". Gozavam de imenso prestígio e autoridade no meio daquela gente, por suas virtudes. Sua ocupação diária era visitar os vizinhos mais necessitados, levando a eles ajuda espiritual e material. Para que sua felicidade fosse completa, faltava ao casal um filho. Apesar da idade avançada de Amata (62 anos) Deus atendeu às suas preces: conta a história que um anjo apareceu a ela e lhe revelou que daria à luz uma menina que seria a admiração de todos, escolhida por Deus para manifestar os seus prodígios. O nome de Rita, que era diminutivo de Margherita, foi revelado pelo anjo, com o qual a Santa se tornou conhecida para sempre.
Conta uma história que, certa vez, seus pais a levaram para o campo e, enquanto trabalhavam na roça em seus afazeres, deixaram a recém-nascida debaixo de uma árvore, na sombra num berço dormindo. Um enxame de abelhas brancas como a neve voou até a menina e a envolveu, fazendo um zumbido especial. Algumas delas giravam em torno de seus lábios, e aí depositavam mel, sem a ferroar, como se não tivessem ferrões. Não houve nenhum gemido da criança para chamar seus pais, ao contrário, dava gritinhos de alegria. Entretanto um um lavrador que estava próximo feriu-se com uma foice, dando um grande corte na mão. Dirigindo-se imediatamente para Cássia, a fim de receber os cuidados médicos necessários , ao passar perto da criança viu as abelhas que zumbiam ao redor de sua cabeça. Parou e agitou as mãos para livrá-la do enxame. No mesmo instante, sua mão parou de sangrar e o ferimento fechou-se. Gritou de surpresa, o que chamou a atenção de Antonio e Amata que acorreram ao local. O enxame, que por alguns instantes dispersou, voltou ao seu lugar e mais tarde quando Rita foi para o mosteiro de Cássia, as abelhas ficaram nas paredes do jardim interno.


Infância e Juventude:


Foi num lar católico que Rita cresceu. Rita era para seus pais, um dom precioso concedido à sua fé e orações. Analfabetos, procuraram transmitir à filha os seus conhecimentos da vida de Nosso Senhor Jesus Cristo, da Santa Virgem Maria e dos santos populares. Antonio e Amata educaram-na assim, na fé em casa, e a ensinaram a rezar. Desde a infância, ela demonstrou uma grande afeição a Nossa Senhora e a Jesus Crucificado.
Na sua adolescência, apareceram em Rita os primeiros sinais de virtude que sob a influência da graça divina, ia-se desenvolvendo em sua bela alma. Rita era um anjo, dócil, respeitosa e obediente para com seus pais. Os ensinamentos que eles lhe davam levaram-na a decidir consagrar a sua virgindade a Jesus Cristo. Gostava tanto da vida retirada que seus pais lhe permitiram ter um oratório dentro de casa. Ali passava os dias meditando no amor de Jesus, castigando seu inocente corpo com duras penitências. Aos 16 anos, pensava no modo de confirmar definitivamente sua consagração a Jesus Cristo por meio dos votos perpétuos (tinha um desejo intenso de consagrar-se a Deus na vida religiosa). Em Cássia havia um mosteiro das monjas agostinianas.
Seus pais, porém, com a idade avançada e guiados pelo amor natural, não queriam deixá-la só no mundo, resolveram casá-la com um jovem que pedira sua mão. Que lutas, que dores para o coração dessa jovem, entre o amor à virgindade e a obediência devida a seus pais! Não tinha coragem de dar a um homem o coração que desde a infância consagrara a Deus e, por outro lado, causavam-lhe piedade seus velhos pais, muito idosos, aos quais se acostumara a obedecer nas mínimas coisas. Seu temor a Deus e a obediência que mostrava ter aos seus pais a obrigaram renunciar ao seu desejo de se entregar a religião e entrar no convento, para aceitar abraçar o matrimônio com um jovem rapaz da região, tido como violento, de caráter feroz e sem temor a Deus, chamado Paulo Ferdinando. Rita foi obediente, casou-se.


O Casamento:


Paulo Ferdinando embriagava-se com frequência, brigava muito, e quando chegava a casa, espancava Rita. Houve mesmo uma ocasião, em que esteve à beira da morte de tanta violência por parte do marido. E foram muitas as vezes em que Rita não foi à igreja porque este a impediu de ir. Ela, contudo, rezava por ele diante do crucifixo, pedindo pela sua conversão. Durante o seu matrimônio, Santa Rita de Cássia era uma mulher doce, preocupada com o bem-estar de seu marido. Mesmo consciente de seu caráter violento, sofria, mas rezava em silêncio, oferecia tudo a Deus. A bondade de Santa Rita de Cássia era tão aparente que o seu marido foi contagiado por ela, e se tornou um marido respeitoso. Passado um tempo, e perseverando Rita na oração pelo seu marido, Paulo Ferdinando caiu aos seus pés, pediu perdão a ela e a Deus, e mudou sua vida e seus costumes. Rita, agradeceu então a Deus a graça recebida. Rita e Paulo Ferdinando tiveram dois filhos: Tiago Antonio e Paulo Maria. Ambos foram educados na fé por seus pais e, com Rita, constantemente saíam de casa para visitar os enfermos e os pobres.
Rita sentia-se muito feliz por ver o seu marido convertido ao bom caminho, e feliz educar os dois filhos que o céu lhe dera nos princípios da religião. Mas, durou pouco tempo aquela felicidade de santa esposa e mãe! Quando menos esperava, o seu marido foi assassinado pelos inimigos que fez durante a sua vida de violência. Rita tomou todas as providências para que seu marido fosse sepultado com dignidade, e exerceu ainda, o supremo acto de perdoar os seus assassinos. Contudo, os seus filhos, já crescidos, e influenciados por amigos, planearam vingar a morte do pai. Rita, ao saber do desejo dos filhos rezou, pedindo a Deus que tirasse este desejo do coração de seus filhos, ou, se fosse vontade divina, que os levasse para a glória do Céu para assim obterem a salvação, mas que não se tornassem assassinos. Deus ouviu suas preces, ambos adoeceram, e Rita cuidou deles com muito amor, e com o máximo cuidado, velando para que nada lhes faltasse, procurando todos os remédios necessários para lhes conservar a vida. Sabia que era seu dever tentar socorrê-los e queria cumprir generosamente esse deve. Depois de pouco tempo, Tiago Antonio e Paulo Maria morreram, com pequeno intervalo, um após o outro, cerca de um ano depois da morte do pai. Rita depositou os corpos de seus filhos ao lado do de seu marido, e ficou só no mundo. Só, mas com seu Deus. A mãe carregou no coração a grande dor da perda dos pais, do marido e dos filhos sem perder a fé.


A solidão no mundo:


Sozinha no mundo, Rita transformou-se numa mulher de oração. Além do trabalho doméstico, ela continuava a visitar os enfermos e os pobres. A caridade para com o próximo era inesgotável. Não se contentando em dar o que tinha, trabalhava com suas próprias mãos para poder dar mais. Participava da missa no mosteiro das agostinianas. Tudo isto, porém, não bastava para aquela alma inflamada pelo amor divino. Quando ia à cidade, ao passar diante das portas dos mosteiros onde teria podido servir a Deus com todas as suas forças, parecia-lhe que uma força interior e poderosa a atraía. Rita encorajou-se e resolveu fazer uma tentativa. Bateu à porta do convento das agostinianas de Santa Maria Madalena, às quais ela tinha profunda admiração pela devoção que tinha a Santo Agostinho e por ter sido Santa Mônica, mãe de Santo Agostinho, seu modelo nos diversos estados de vida e tão parecida com ela no sofrimento. Expôs à superiora do convento o seu ardente desejo. Seu aspecto humilde e piedoso causou excelente impressão na religiosa mas não foi aceite. Provavelmente, por ser viúva, e o convento somente recebia jovens solteiras. As irmãs também teriam medo dos inimigos de Paulo Fernando, já que eles continuavam a ameaçar Rita. Por três vezes Rita pediu para ser admitida no mosteiro, e por três vezes ouviu o “não” da superiora.
Rita vivia em casa, sozinha e entregou-se à vontade de Deus, recomendando-se mais do que nunca a seus santos protectores. Vivendo em casa, Rita vivia como se estivesse no mosteiro. Quando Deus a viu perfeitamente resignada e confiante, teve compaixão dela e, uma noite, quando estava em oração, ouviu chamar: "Rita! Rita!". Ela não viu ninguém e, pensando ter se enganado, voltou às suas orações. Mas, pouco depois, ouviu novamente: "Rita! Rita!". Levantando-se, abriu a porta e foi à rua. Eram 3 homens e Rita não tardou a reconhecê-los: eram seus protectores São João Batista, Santo Agostinho e São Nicolau de Tolentino, que a convidaram para segui-los. Em êxtase, como num sonho, ela os seguiu e logo estava em Cássia, diante do convento de Santa Maria Madalena. As religiosas dormiam e a porta estava bem trancada. Era impossível abri-la por meios humanos, mas os santos que Deus enviara para acompanhá-la fizeram com que ela se encontrasse no interior do mosteiro. Quando as religiosas desceram para se reunir no coro, ficaram estupefactas ao encontrar a santa mulher que tinha sido insistentemente rejeitada. Como entrara ela, se o mosteiro estava completamente fechado e não haviam sinais de abertura ou arrombamento? As religiosas, a começar pela superiora, ficaram pasmas com a presença de Rita, mesmo estando fechadas as portas do mosteiro. Vendo que era Deus que a destinava à vida religiosa, as irmãs a receberam na Ordem. Rita, ao ser aceite no mosteiro, atribuiu a graça aos seus santos protectores.
No mosteiro, Rita mostrou-se serviçal e contemplativa. Ao mesmo tempo em que estava disponível às irmãs, servindo-as, também estava em constante oração, passando muitas horas diante de Jesus crucificado. Mesmo no mosteiro, continuava a sair para visitar os enfermos e os pobres. Enfrentou dificuldades e tentações; a tudo superou na força da fé.


A vida no Convento:


A primeira coisa que Rita fez, ao ser admitida no convento, foi repartir entre os pobres todos os bens que possuía. Para colocar à prova a obediência da noviça, a superiora do convento ordenou-lhe que regasse de manhã e à tarde um ramo de videira ressequido e já destinado ao fogo. Rita não ofereceu dificuldade alguma e, de manhã e de tarde, com admirável simplicidade, cumpria essa tarefa, enquanto as irmãs a observavam com sorriso irónico. Isso durou cerca de um ano, segundo certas biografias da santa. Um belo dia, as irmãs se assombraram: a vida reapareceu naquele galho ressequido, surgiram brotos, apareceram folhas e uma bela videira se desenvolveu maravilhosamente, dando a seu tempo deliciosas uvas. E essa videira, velha de cinco séculos, ainda hoje está viçosa no convento .
Em 1443, veio a Cássia para pregar a Quaresma, São Tiago de La Marca. O sermão da paixão de Nosso Senhor sensibilizou profundamente Rita. Voltando ao convento, profundamente emocionada com o que ouvira, prostrou-se diante da imagem do crucifixo que se achava em uma capela interior, e suplicou ardentemente a Jesus que lhe concedesse participar de suas dores. E eis que um espinho se destacou da coroa do crucifixo, veio a ela e entrou tão profundamente em sua testa que a fez cair desmaiada e quase agonizante.
Mas, enquanto as chagas de São Francisco e de outros santos tinham a cor do sangue puro e não eram repugnantes, a de Rita se converteu numa ferida purulenta e fétida, de modo que teve de ser recolhida a uma cela distante, onde uma religiosa lhe levava o necessário para viver. Ela suportou a ferida durante 15 anos. O povo de Cássia, atento ao que acontecia no mosteiro, percebeu que havia algo de diferente em Rita. Muitos ião até ela e pediam a sua intercessão, e eram atendidos. Em pouco tempo sua fama de santidade se espalhou pela região.
Em 1450 o papa Nicolau V proclamou o Ano Santo. De toda parte pessoas iam a Roma em busca de indulgências. As monjas agostinianas de Cássia tomaram a decisão de ir a Roma. Rita manifestou um ardente desejo de as acompanhar, mas seu estado de saúde estava se agravando devido a ferida que o espinho havia deixado em sua testa. As irmãs acharam que Rita não deveria ir, e não obteve da superiora permissão para participar da peregrinação. Diante do crucifixo, ela rezou, pediu a Jesus que retirasse temporariamente a ferida de sua fronte, mas mantivesse a dor para que pudesse ir a Roma. E conseguiu tal milagre. Rita foi a Roma, viu o Papa, obteve as indulgências, visitou os túmulos de Pedro e Paulo e outros lugares sagrados (igrejas). A viagem foi difícil, em parte feita a pé. Rita em nenhum momento perdeu a coragem e o ânimo. Ela estava, então, com 60 anos e, durante toda peregrinação, sentiu a dor do espinho (na fronte). Ao retornar a Cássia, a ferida voltou a se abrir, e também uma enfermidade incurável que lhe causava um grande sofrimento. A cada dia mais pessoas a visitavam para pedir a sua intercessão diante de Deus. Aos poucos a saúde de Rita foi se debilitando, até o momento em que já não mais se alimentava, vivendo apenas da Eucaristia. Permaneceu doente por quatro anos, até a morte.


A morte de Santa Rita:

Já no leito de morte uma parente de Rita a visitou no inverno, quando tudo estava coberto pela neve. Ao se despedir, a parente perguntou se Rita queria algo. Ela disse que sim, e pediu uma rosa do jardim de sua antiga casa, em Roccaporena. A parente julgou que ela estava delirando; desde quando havia rosas no inverno? Para atender o pedido foi em sua antiga casa e chegando em sua vila, encontrou uma surpresa: Milagrosamente no meio da neve, havia uma rosa magnífica! A parente a colheu e levou para Rita, que agradeceu a Deus pela Sua bondade.
Com o corpo debilitado pela falta de alimento, Rita pediu o Viático e recebeu a Unção dos Enfermos. O tempo todo tinha, sobre o peito, um crucifixo.
"Chegou o tempo, minhas queridas irmãs, de sair deste mundo. Deus assim o quer. Muito vos ofendi por não vos ter amado e obedecido como era de minha obrigação; com toda a minha alma vos peço perdão por todas as negligências e descuidos; reconheço que vos tenho molestado por causa desta ferida da fronte; rogo-vos tenhais piedade das minhas fragilidades; perdoai minhas ignorâncias e rogai a Deus por mim, para que minha alma alcance a paz e a misericórdia da clemência divina..."
O rosto pálido da enferma começou a tomar viva cor: transformou-se de repente, voltando a recuperar a formosura dos anos juvenis. A ferida em sua fronte cicatrizou assim que ela morreu e, em lugar do mau cheiro, passou a exalar um suave perfume. Seu rosto tornou-se sorridente, como quem está pleno de contentamento. As freiras a contemplavam extasiadas. Ela abriu novamente os olhos e, olhando para as irmãs em volta com suavidade e doçura, disse-lhes que a esperavam os Santos, seus protectores, e acrescentou:

"Amai a Deus, minhas irmãs, sobre todas as coisas, porque a sua bondade e formosura são inigualáveis e só Ele deve merecer o vosso amor; observai a regra que haveis professado, venerai o nosso grande pai Santo Agostinho por nos ter dado nela um caminho real para a glória".


Este foi o seu testamento, e levantando as mãos, assim prosseguiu:

"Ficai com Deus, em paz e caridade fraterna".
Morreu no dia 22 de maio de 1457, aos 76 anos de idade, e tendo passado 40 anos no mosteiro. Mãos invisíveis tocaram os sinos do convento e da vila de Cássia, entoando um hino triunfal das esposas eternas, convidando a comunidade para fazer um coro na glorificação da alma daquela que viveu e morreu na santidade...
A morte de Rita foi acompanhada de muitos milagres. Na cela onde ela faleceu, apareceu uma luz de grande esplendor. Centenas de pessoas acorreram ao oratório do mosteiro, para velar o seu corpo. No local da ferida, apenas a marca do que fora o sinal provocado pelo espinho. Todos olhavam para ela admirados, e louvavam a Deus. Já era tida como santa pelo povo. Rita não foi sepultada; seu corpo ficou exposto no oratório até 1595, ocasião em que foi transladado para a igreja anexa ao mosteiro, hoje dedicado a ela. O seu corpo permanece intacto. Mais de 500 anos anos passaram desde que a alma de Rita deixou de animar aquele corpo, e não obstante, o poder de Deus ainda o conserva. As vestes que lhe serviam de mortalha estão tão perfeitas como no dia em que a envolveram.


Beatificação e Canonização:


Muitos factos extraordinários e milagres de Deus são atribuídos à intercessão de Santa Rita, conhecida como a SANTA DOS IMPOSSÍVEIS. São muitas as pessoas que visitam a capela onde Rita recebeu o espinho da coroa de Cristo, bem como a igreja de Cássia, onde está o seu corpo. São inúmeros os testemunhos de conversão, milagres e curas.
O culto à bem aventurada da vila de Cássia rapidamente se estendeu pela Itália, Portugal e Espanha, onde devido aos milagres obtidos por sua intercessão o povo lhe deu o nome de "Santa das causas impossíveis". O papa Urbano 8º, então bispo de Espoleto, a cuja diocese pertence Cássia, presenciou vários milagres. Assim que foi elevado à cátedra de São Pedro, mandou iniciar o processo de beatificação. Em 1627 aprovou a reza e missa em honra da Santa. O papa Leão XIII, aos 24 de maio de 1900, a canonizou.
Um ano após a canonização de Rita, o padre Salvador Font, da Ordem dos Agostinianos, fundou a Sociedade das Obras de Caridade de Santa Rita. São senhoras que recolhem donativos e costuram roupas com as próprias mãos, para depois oferecê-las aos enfermos e pobres. São imitadoras e discípulas de Santa Rita.
“Rita foi reconhecida ‘santa’ não tanto pela fama dos milagres que a devoção popular atribui à eficácia de sua intercessão junto de Deus todo-poderoso, porém, muito mais pela sua assombrosa ‘normalidade’ da existência quotidiana, por ela vivida como esposa e mãe, depois como viúva e enfim como monja agostiniana” (João Paulo II, no centenário da canonização de Santa Rita de Cássia).
Alguns aspectos a considerar sobre a vida de Santa Rita de Cássia:
- Ela colocou a vontade de Deus acima de tudo, ede todas as coisas;
- Ela foi perseverante na oração, bem como no perdão;
- Ela esteve sempre ao serviço dos enfermos e dos pobres;
- Ela sempre foi fiel à Igreja;
- Ela sempre amou a sua família;
- Ela transformou o sofrimento em amadurecimento humano e crescimento espiritual;
- Ela praticou o jejum como caminho para a dadiva ao próximo, e como comunhão com Deus;
- Ela “alimentava-se da Eucaristia”, de onde tirava ânimo, coragem e força;
- Ela acreditou no amor de Deus em todos os momentos da vida, e nunca se cansou de interceder por todos aqueles que pediam a sua intercessão.


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